terça-feira, 1 de abril de 2008

Porta-aviões são o símbolo do poderio militar dos EUA




da France Presse, em Washington

Os seis porta-aviões mobilizados pelo Pentágono para preparar o ataque ao Iraque são um símbolo da supremacia marítima dos Estados Unidos e de seu poderio militar ao nível global.

A Marinha norte-americana tem 12 porta-aviões em serviço. Deles, quatro estão em alto-mar de forma simultânea, dois no Pacífico e mais dois se movimentando nas águas do Mediterrâneo e do golfo Pérsico.

Os porta-aviões contam com uma tripulação própria de 5.000 efetivos que incluem dois pilotos e o pessoal encarregado da manutenção dos 75 aviões que transporta. 
Quando se desloca, cada um deles precisa ser escoltado por uma frota de mais de doze navios com uma tripulação total que oscila entre 12 mil e 15 mil homens, entre oficiais, aviadores, marinheiros e marines.

O porta-aviões nuclear USS Nimitz partiu a 3 de março dos Estados Unidos e espera-se que se reúna com os demais nas águas do golfo Pérsico em meados de março.

Está acompanhado pelo cruzador USS Princeton e pelo destróier USS Fitzgerald, pela fragata USS Rodney M. Davis, pelo navio logístico USS Bridge e pelo cruzador USS Chosin, precisaram oficiais militares.

O porta-aviões USS Abraham Lincoln, o USS Constellation e o USS Kitty Hawk já estão no golfo Pérsico, enquanto o USS Harry Truman e o USS Theodore Roosevelt estão no leste do Mediterrâneo.

Em geral, um grupo de batalha aeronaval consiste em dois cruzadores, três ou quatro destróiers, dois submarinos de ataque e vários navios logísticos.

Alguns incluem também três navios de guerra anfíbios e um contingente de 2. 200 marines.

A frota aérea que transporta é integrada por esquadrões de F/A-18 Hornet, F-14 Tomcat e aparelhos EA-6B de interferência eletrônica.

A maior parte dos cruzadores e destróiers está equipada com sistemas de defesa aérea Aegis, que lhes permite perseguir e destruir mais de cem alvos aéreos de forma simultânea.

O sistema de defesa aérea também pode disparar mísseis de cruzeiro Tomahawk contra objetivos fixos situados a centenas de quilômetros de distância.

As fragatas contam com mísseis guiados para combater submarinos e estão equipadas com mísseis Standard solo-ar e de tipo Harpoon antinavios (mar-mar).

A missão dos submarinos de ataque consiste em vigiar a presença de outros submarinos, mas também pode lançar mísseis Tomahawk e transportar forças especiais.

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