segunda-feira, 5 de julho de 2010


Israel paraliza programa de modernização do AH-64A Apache


A Força Aérea de Israel (FAI) decidiu não ampliar o programa de modernização da sua atual frota de helicópteros de ataque Boeing AH-64A Apache para o padrão “D”, Longbow.
Atualmente a FAI possui 17 AH-64D, que foram obtidos através de compras diretas com a Boeing e do programa de modernização da versão “A” para a “D”. Além disso, outros 30 AH-64A ainda estão em serviço na FAI, totalizando 47 exemplares.
Inicialmente Israel preferiu modernizar os helicópteros ao invés de comprar novas plataformas. Agora, mesmo com o programa suspenso, oficiais da FAI garantem que a atual frota de Apache e de Bell AH-1 Cobra estão disponíveis em número suficiente e também são ideais para cumprir as missões exigidas por Israel.
Por outro lado, a FAI continuará a operar com os modelos Sikorsky CH-53A/D até que a nova geração deste helicóptero de transporte pesado esteja disponível. “Todas as outras alternativas e foram estudadas e descartadas. Vamos esperar pelo CH-53K”, disse um oficial da FAI.
A Sikorsky deverá voar o CH-53K em 2013 e as primeiras entregas para o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA será feita em 2016.
Paralelamente Israel está em negociações com a Lockheed Martin para ampliar a compra dos aviões de transporte tático pesado Lockheed C-13J Super Hercules. A primeira aeronave chegará em 2013 e o acordo inicial firmado inclui mais dois exemplares.

Rafale é o Vencedor


Segundo a Revista Isto é:

Depois de vários adiamentos, a avaliação final do programa de compra de 36 caças para a FAB confirma o favoritismo do francês Rafale. O resultado está na chamada Exposição de Motivos, documento de 40 páginas que detalha vantagens e desvantagens de cada modelo. Será entregue a Lula pelo ministro Nelson Jobim nesta semana. Um novo cálculo elevou de 9% para 36% o peso da transferência de tecnologia, deixando em segundo plano o quesito preço. A Dassault também foi a única empresa que bancou como contrapartida a compra de 12 aviões de transporte KC-390 e sua construção em parceria com o Brasil.

A decisão da compra dos 36 caças franceses ficou para depois da eleição. Lula não quer, em plena campanha eleitoral, bater o martelo num assunto de 5 bilhões de euros. Considera que seria como oferecer um fósforo para acender a fogueira da oposição. Mas o favoritismo francês não se alterou um milímetro. O anúncio do fechamento do negócio ficou, portanto, para o apagar das luzes do governo.

FONTES: Isto É (Edição 2121 – coluna Brasil Confidencial, de Octávio Costa) e Veja (coluna Radar on-line, de Lauro Jardim)