terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O que fazer com uma centena de F 35?


OS CAÇAS F-35 JÁ PRODUZIDOS POSSUEM VERSÕES DE SOFTWARE LIMITADAS. EM FUNÇÃO DISSO ESTAS AERONAVES POSSUEM RESTRIÇÕES OPERACIONAIS (NÃO PODEM VOAR A NOITE OU COM MAU TEMPO, POR EXEMPLO) E NÃO PODEM ENTRAR EM COMBATE. ATÉ MESMO PARA SIMPLES TREINAMENTOS ELES SE MOSTRAM DEFICIENTES. A SOLUÇÃO SERIA ATUALIZAR TODOS OS AVIÕES, MAS A QUE CUSTO?

A Força Aérea dos EUA (USAF) está planejando uma atualização individual ou em blocos múltiplos de pelo menos 80 aeronaves Joint Strike Fighter já entregues com pacotes de software que incluem pouca ou nenhuma capacidade de combate, com o objetivo de tornar estes aviões plenamente capazes de combater. A mudança vai adicionar ainda mais custos de curto prazo para o programa F-35, mas, segundo esperanças das Forças Armadas, reduzirá o custo do ciclo de vida dos aviões ao longo do tempo e impedirá que os aviões fiquem restritos a missões de treinamento diurnas.
No momento os oficiais da USAF não estão debatendo muito sobre a melhora na capacidade dos aviões, e os jatos podem até ficar em suas configurações atuais enquanto a Força Aérea preenche sua frota projetada para 1.763 caças F-35. Em vez disso, a USAF está trabalhando para definir a forma mais eficiente de realizar as atualizações.
As duas principais opções são: esperar até que uma versão mais avançada do software, a Bloco 3F, esteja disponível por volta de 2018 ou atualizar gradativamente esses jatos com softwares intermediários, como 2A e 2B, até que o 3F esteja pronto. O último processo poderia começar no ano fiscal de 2015, disseram as fontes, e parece ser a opção preferida, enquanto se aguarda os resultados de uma análise de custos.
Estes aviões modernizados poderiam ser utilizados em treinamentos nas unidades operacionais de F-35. Em contraste, outro caça de quinta geração da Força Aérea – o F-22 – está sendo submetido a um upgrade rigoroso e caro depois que a produção terminou.
Similar aos programas de aquisição de aeronaves do passado, os F-35 foram entregues à Força Aérea e outros usuários com aumento da capacidade à medida em que o tempo passa. Mas a forma como programa se desenvolveu significa que a primeira centena de aeronaves deverá ser atualizada – alguns de forma mais branda, outros de forma mais significativa – até que elas possam ser consideradas operacionais. A primeira versão de software considerada como tendo a capacidade de combate limitada é chamada Bloco 2B e deve estar disponível no final do próximo ano, enquanto o bloco esperado para conter muito mais opções de combate, a Bloco de 3F, está programada para completar os ensaios em voo no final de 2017.
Por volta desse ano, as aeronaves que estiverem saindo da linha de produção da Lockheed Martin serão entregues com muitos ou todos os sistemas definitivos que tornarão as funcionais as características únicas do F-35. Os demais usuários do JSF, no entanto, terão que decidir como as aeronaves previamente entregues devem ser configuradas e a que custo. Esse ônus pertence principalmente à Força Aérea e aos Fuzileiros Navais, que possuem cerca de 90% de todos os F-35 atualmente em atividade.
A Lockheed possui um gráfico com a lista de todos os aviões entregues até janeiro deste ano, incluindo o modelo, o cliente, a variante, o bloco de software que foi instalado e quando saiu da fábrica de Fort Worth. A Força Aérea e os Fuzileiros receberam cada um cerca de 40 aviões, enquanto a Marinha dos EUA, o Reino Unido e a Holanda receberam um outro tanto de seus respectivos modelos encomendados.
Na frota atual da Força Aérea, 15 aeronaves são do bloco 1, enquanto 21 foram entregues como aeronaves Bloco 2A e serão atualizadas para o Bloco 2B. Com os recursos já disponíveis a USAF adquirirá outras 47 aeronaves no sexto e no sétimo lotes de produção que serão entregues como Bloco 3i, de acordo com os “press releases” emitidos pela Lockheed e pelo escritório do programa após a formalização desses contratos. Isso traria uma estimativa conservadora de 83 aeronaves pertencentes aos sete primeiros lotes que necessitariam de atualizações, não incluídas aqui as plataformas de teste. Essa estimativa também não inclui as unidades adquiridas no Lote 8, composto por aeronaves Bloco 3i, e que ainda está sendo negociado entre a Lockheed e o governo e portanto não estão incluídos oficialmente. É provável que o número fique próximo de 20.
O quadro atual, composto por 83 aeronaves, representa cerca de 5% por cento do programa proposto pela Força Aérea para o F-35A.
Em uma entrevista recente o coronel Sam Shaneyfelt e o tenente coronel David Chace, ambos da USAF, disseram ao ‘Inside the Air Force’ que a Força Aérea está comprometida em elevar todos os seus jatos ao padrão Bloco 3F, em havendo recursos, ao invés de relegar um papel secundário para estas aeronaves apenas em operações básicas de voo de treinamento. Shaneyfelt e Chace são, respectivamente, o comandante e subcomandante do escritório de gerenciamento do sistema F-35 no Comando de Combate Aéreo da USAF, que será responsável pela operação do F-35A da Força Aérea.
“A autorização do Congresso representa um segundo passo, mas nós planejamos[em nosso programa de defesa futuro] financiar as melhorias do bloco e elevar todas as nossas aeronaves ao padrão 3F”, disse Chace.
Considerações de custos de missão e simultaniedade
A decisão de atualizar a frota em alguns aspectos desempenha a pior face da simultaniedade[quando o desenvolvimento do produto ocorre em conjunto com a produção de aeronaves] o que levou e levará a modificações caras para produtos já entregues apenas para torná-los operacionalmente relevantes. Essas despesas poderiam ser minimizadas ser o Pentágono esperasse até que o programa estivesse mais maduro antes de iniciar as compras . Por outro lado, Shaneyfelt e Chace disseram que deixar os F-35 que a Força Aérea já comprou em uma configuração inferior limitará imprudentemente a sua utilidade, criará desafios logísticos, aumentará os custos de apoio e, provavelmente, necessitará de financiamento para atualizar aeronaves antigas.
A Força Aérea pretende declarar a capacidade operacional inicial (IOC) com o software Bloco de 3i em 2016. O Corpo de Fuzileiros Navais espera atingir IOC um ano antes, provavelmente colocando ainda mais pressão sobre o corpo para atualizar seus caças F-35, logo que o progresso do desenvolvimento e financiamento disponível permitirem.

Os custos para atualizar o hardware e o software, necessários para elevar os jatos inicialmente produzidos até um nível totalmente operacional, serão somados ao preço já pago pela Força Aérea por cada aeronave . De acordo com dados fornecidos pela Lockheed Martin, o preço “flyaway” de um F-35 do LRIP 1 começou em US $ 214 milhões e caiu – embora alguns tenham questionado estas estatísticas – para 98 milhões de dólares americanos no LRIP 7.
As aeronaves que exigirão as modificações mais sérias para atingir o nível Bloco 3F foram construídas nos primeiros cinco lotes de produção e entregues com software Bloco 1A , Bloco 1B e Bloco 2A. O custos destes aviões: US$ 214 milhões para LRIP 1, US$ 159 milhões para LRIP 2, US$ 127 milhões para LRIP 3, US$ 11o0milhões para LRIP 4 e US$ 106 milhões para LRIP 5, segundo Siebert da Lockheed. O financiamento para a modernização destes aviões está incluído no programa de defesa dos anos vindouros, de acordo com Chace e Shaneyfelt , mas exigiria a aprovação do Congresso. E Chace disse que todos os aviões Bloco 1A já foram elevados ao padrão Bloco 1B.
Chace disse que o custo previsto de modificação de aviões específicos ainda está em estudo, e o valor dessa modernização deve variar de acordo com o que está sendo proposto para o F-35 atualizado, quando essa modificação será realizada , e a que padrão do jato deverá ser elevado. Chace disse que informações mais detalhadas sobre o custo provável deveriam ser endereçadas ao escritório do programa do F- 35, que não respondeu a várias chamadas e e-mails solicitando comentários. Ele e Shaneyfelt também não responderam a uma série de perguntas de acompanhamento previstos para Comando de Combate Aéreo , em 3 de fevereiro.
Análises em andamento estão avaliando se é mais eficiente em termos de custo esperar até que o Bloco 3F seja liberado para a frota e, em seguida, iniciar a atualização de aeronaves ou começar a fazê-lo em breve. Se a diferença de custo é insignificante, Chace disse que a preferência da Força Aérea é, de longe, iniciar a modernização das atuais aeronaves imediatamente.
“Quando você olha para a forma como este programa é planejado, ele deverá ser feito em um par de anos até o 2B, e outro par de anos até o 3F, por isso a partir de uma perspectiva de formação e para maximizar o uso de um bem que já foi pago, estamos pedindo e analisando para que o processo de atualização ocorra o mais cedo possível” , disse ele.
Como exemplo do benefício proveniente das atualizações, Chace citou o processo pelo qual a Força Aérea libera seus aviões para voos noturnos e sob mal tempo. O Joint Strike Fighter deve possuir uma configuração Bloco 2 ou superior para voar em outra condição que não seja sol e céu azul, deixando assim qualquer aeronave Bloco 1 inútil para voos à noite ou em sob tempo ruim. Além disso, ter aeronaves em várias configurações de software – como bloco 2A, 2B , 3i e 3F – , necessitaria de certificações separadas para cada um, criando um trabalho considerável e custos para Air Force Life Cycle Management Center.
Possuir pequenas frotas de aviões F-35 com softwares  específicos  também aumenta os custos de sustentabilidade, disseram Chace e Shaneyfelt. Essa ideia é consistente com a filosofia emergente da Força Aérea de operar frotas relativamente grandes de aeronaves multimissão e despojar-se de plataformas dedicadas, como o C-27J , MC-12, e , possivelmente, o A-10 e KC- 10.
“Se tivéssemos que optar por manter nossas aeronaves, digamos, no padrão 1A, 1B ou mesmo um bloco 2 quando todo o resto está no padrão 3F, então eu teria uma pequena frota de aeronaves com componentes diferentes da maior parte da frota de 3.000 aviões ou mais”, disse Chace. “Portanto, se eu mantiver aeronaves com uma configuração diferente, seja um processador, um software, uma antena, então eu tenho que pagar mais dinheiro para estoques,  laboratórios, bancadas de teste para manter a frota. No final, se você gastar um par de milhões de dólares por avião para atualizá-los para os blocos seguintes, no longo prazo você poupa o seu dinheiro”.
Além disso, os funcionários do Comando de Combate Aéreo sugerem que é muito mais inteligente treinar um piloto no nível máximo possível em sua unidade de treinamento antes de transferi-lo para uma unidade operacional que eventualmente poderia se engajar em um  conflito. Essa estratégia garante que o piloto possa se concentrar em táticas de guerra, ao invés das qualidades de voo do avião quando ele chega à ala operacional. Para que isso ocorra na comunidade F-35, esquadrões de treinamento deveriam ter o software Bloco 3F disponível nas aeronaves de treinamento ao invés de Bloco 1 ou 2.
A outra opção, manter os aviões como estão hoje até que o Bloco 3F esteja pronto para a instalação nas aeronaves operacionais, seria similar ao programa de atualização de pós-produção desenvolvido para o F-22, disse uma fonte. Os Raptor estão sendo equipados hoje com sistemas verdadeiramente modernizados, mas também com alguns recursos que faziam parte do conjunto de exigências originais do jato. O mesmo poderia ocorrer no F-35 , dependendo das preferências de cada um dos clientes.
Modificação de expectativas
Ir de uma versão de um determinado bloco para outro – de 1A a 1B , por exemplo – supostamente envolveria apenas atualizações de software, que custam menos, levam menos tempo e tornam as aeronaves disponíveis para a frota mais rapidamente do que o trabalho de hardware. Mas Chace disse a Força Aérea teve que realizar algumas alterações de hardware quando modificou seus jatos Bloco 1A para uma configuração 1B, e é provável que ocorra o mesmo para passar de Bloco 2A para o Bloco 2B.
A atualização de um bloco para outro é mais significativa e mais cara. Chace reconhece que a mudança de aeronaves do Bloco 1B para o Bloco 2A vai exigir mudanças de hardware e software , e o salto do Bloco 2B para Block 3i será ainda mais exigente. O conteúdo dos softwares Bloco 2B e 3i são quase idênticos, mas rodam em hardwares diferentes, incluindo um novo processador central que é fundamental para as capacidades do Bloco 3.
“Em teoria, uma atualização de 1A para 1B passa somente pelo software”, disse ele. “Atualizar do Bloco 1 para Bloco 2, posteriormente, requereria uma combinação de hardware e software. Com os Blocos 2 , 2A e 2B, trata-se apenas software, em teoria. Vamos ver. Com o passar do tempo, se eles acharem que há um componente de hardware que deve ser devidamente alterado no momento certo, então assim será”. Ele referiu-se ao salto do Bloco 2B para Block 3i e, posteriormente, para o Bloco 3F, como “uma modificação muito maior de hardware porque você está mudando o núcleo do processador”.
Onde essas modificações seriam realizadas e por quem permanece como uma questão em aberto para as aeronaves dos Blocos 1 e 2 . Mas a modificação do Bloco 3i para Block 3F é projetada para ser bastante simples e envolver apenas atualização de software. Chace disse que a Força Aérea espera fazer essas alterações com as equipes de campo e evitar ter que levar os caças F-35 para outras instalações como os parques de manutenção.
Uma exceção a toda a discussão em torno dos jatos JSF dos lotes de produção inicial é o estado do programa de teste do F-35. Na Base Aérea de Edwards, na Califórnia e na Naval Air Station Patuxent River, os jatos de teste foram atualizados ao longo do tempo conforme o avanço do programa de teste de desenvolvimento avançou de um bloco para o outro, disse o tenente-coronel Mark Massaro em uma entrevista. Massaro, o diretor de operações do 461 Flight Test Squadron e um piloto de teste de JSF, disse que alguns dos aviões em sua frota foram projetados para teste, e pelo menos dois foram concebidos como F-35 de produção, mas em seguida transferidos para teste após um grande revisão do programa há vários anos. Não importa a sua origem, essas aeronaves foram modernizadas sequencialmente conforme as configurações de software e hardware mais recentes tornaram-se disponíveis, disse ele, e eles acabarão por ser equipado com o bloco 3.
FONTE: Inside Defense (tradução e edição do Poder Aéreo a partir do original em inglês)

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Oposição síria abate MiG-23 das Forças Armadas do país


"O MiG-23 foi abatido pela metralhadora antiaérea calibre 14,5 mm, a arma mais pesada do arsenal dos rebeldes. O caça estava voando a tal baixa altitude que podia ser atingido com uma metralhadora. Nós não temos nenhuma informação sobre o destino dos pilotos," informa o porta-voz dos rebeldes.

No mesmo tempo, a mídia estatal síria informa que o avião caiu devido a problemas técnicos, os pilotos ejetaram-se e a equipe de busca e salvamento está atualmente procurando os restos do caça.

Israel terá de bombardear Líbano e Gaza em caso de guerra com Irã

O Líbano e a Faixa de Gaza representarão um perigo sério para Israel em caso de uma guerra com o Irã, declarou numa entrevista a uma rádio de Israel o antigo diretor dos serviço s secretos Mossad Dani Yatom.
Segundo afirmou, a maior preocupação são os milhares de mísseis que o movimento xiita Hezbollah e o movimento palestiniano Hamas estão a armazenar no Líbano e na Faixa de Gaza. É muito possível, portanto, que se tenha de destruir parte do Líbano e de Gaza para proteger os israelenses de um ataque com mísseis, concluiu Yatom.

sábado, 14 de maio de 2011

Talibãs: atentado no Paquistão é vingança pela morte de Osama



O movimento talibã paquistanês (TTP, na sigla em urdu) reivindicou o duplo atentado suicida contra uma academia de forças de segurança no norte do Paquistão que matou mais de 70 pessoas nesta sexta-feira, informou a emissora Dunya.

"É uma vingança pela morte de Osama bin Laden", assegurou à emissora um porta-voz do TTP, identificado como Ehsanulá Ehsan, que ameaçou dar sequência aos "ataques contra as forças de segurança".

Segundo fontes policiais consultadas pela agência EFE, 79 recrutas da guarda de fronteiras (Frontier Corps) e nove civis morreram no duplo ataque suicida registrado na cidade de Charsada, a duas horas de carro de Islamad. Entre os 105 feridos, 25 estão em estado grave, segundo estas fontes.

O atentado aconteceu quando recrutas deste corpo de segurança voltavam de ônibus a suas casas após vários dias de treino. "Não envieis vossas crianças às forças de segurança", advertiu o porta-voz talibã na mensagem lida a Dunya, segundo disseram à EFE fontes do escritório dessa emissora na cidade de Peshawar.

segunda-feira, 5 de julho de 2010


Israel paraliza programa de modernização do AH-64A Apache


A Força Aérea de Israel (FAI) decidiu não ampliar o programa de modernização da sua atual frota de helicópteros de ataque Boeing AH-64A Apache para o padrão “D”, Longbow.
Atualmente a FAI possui 17 AH-64D, que foram obtidos através de compras diretas com a Boeing e do programa de modernização da versão “A” para a “D”. Além disso, outros 30 AH-64A ainda estão em serviço na FAI, totalizando 47 exemplares.
Inicialmente Israel preferiu modernizar os helicópteros ao invés de comprar novas plataformas. Agora, mesmo com o programa suspenso, oficiais da FAI garantem que a atual frota de Apache e de Bell AH-1 Cobra estão disponíveis em número suficiente e também são ideais para cumprir as missões exigidas por Israel.
Por outro lado, a FAI continuará a operar com os modelos Sikorsky CH-53A/D até que a nova geração deste helicóptero de transporte pesado esteja disponível. “Todas as outras alternativas e foram estudadas e descartadas. Vamos esperar pelo CH-53K”, disse um oficial da FAI.
A Sikorsky deverá voar o CH-53K em 2013 e as primeiras entregas para o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA será feita em 2016.
Paralelamente Israel está em negociações com a Lockheed Martin para ampliar a compra dos aviões de transporte tático pesado Lockheed C-13J Super Hercules. A primeira aeronave chegará em 2013 e o acordo inicial firmado inclui mais dois exemplares.

Rafale é o Vencedor


Segundo a Revista Isto é:

Depois de vários adiamentos, a avaliação final do programa de compra de 36 caças para a FAB confirma o favoritismo do francês Rafale. O resultado está na chamada Exposição de Motivos, documento de 40 páginas que detalha vantagens e desvantagens de cada modelo. Será entregue a Lula pelo ministro Nelson Jobim nesta semana. Um novo cálculo elevou de 9% para 36% o peso da transferência de tecnologia, deixando em segundo plano o quesito preço. A Dassault também foi a única empresa que bancou como contrapartida a compra de 12 aviões de transporte KC-390 e sua construção em parceria com o Brasil.

A decisão da compra dos 36 caças franceses ficou para depois da eleição. Lula não quer, em plena campanha eleitoral, bater o martelo num assunto de 5 bilhões de euros. Considera que seria como oferecer um fósforo para acender a fogueira da oposição. Mas o favoritismo francês não se alterou um milímetro. O anúncio do fechamento do negócio ficou, portanto, para o apagar das luzes do governo.

FONTES: Isto É (Edição 2121 – coluna Brasil Confidencial, de Octávio Costa) e Veja (coluna Radar on-line, de Lauro Jardim)

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

AGREGADOR DE NOTÍCIAS

Iremos tentar agregar notícias.....Toda a informação será dada ao leitor.

Dassault Rafale


A Dassault começou a trabalhar no demonstrador de tecnologia Rafale A em março de 1984 e seu roll-out aconteceu em 14 de dezembro 1985. Era um monoposto muito elegante, com canards e asas em delta, equipado com dois turbofan. O demonstrador realizou seu primeiro vôo em 4 de julho de 1986 e seu potencial foi tão impressionante que o Ministério da Defesa da França fez um pedido em abril 1988.

A primeira encomenda de série previa três versões do Rafale: o monoposto Rafale C (por Chasseur, Caça) para o AdA (Força Aérea); o biposto Rafale B (por Biposto) para o AdA; e o monoposto Rafale M (por Marine Naval) para a Aeronavale. Embora não fosse especificado no início, a Aeronavale também decidiu, mais tarde, obter um biposto Rafale BM.

O protótipo C01 do Rafale C realizou seu primeiro vôo em maio de 1991. Embora dois protótipos do Rafale C tenham sido planejados, o segundo foi considerado redundante, mas dois protótipos, os M01 e M02, foram construídos para o Rafale M. O M01 voou pela primeira vez em dezembro de 1991 e o M02 o seguiu em novembro de 1993.

A aeronave
O Rafale C caracteriza-se por ter mudanças destinadas a reduzir sua assinatura de radar (RCS), tais como contornos melhorados da fuselagem, uso de material absorvente de ondas de radar (RAM) e um canopy dourado. De fato, durante um tempo, no início dos anos 1990, a Dassault anunciou o modelo como Rafale D, com o “D” significando “Discreet”.

Na aeronave também se destaca o uso mais amplo de materiais compostos que no Rafale A, o que reduziu tanto a RCS quanto o peso da aeronave. Ele é relativamente pequeno para um caça biposto, com um peso vazio que ultrapassa em cerca de 1 360 kg o do monomotor Lockheed Martin F-16C e um peso máximo de decolagem aproximadamente 4 535 kg maior.

O Rafale é impulsionado por dois turbofan Snecma M88-2, com empuxo unitário de 50 kN (11 240 lbf) sem pós-combustão e 75 kN (16 860 lbf) com pós-combustão, equipados com sistema de gerenciamento total dos controles do motor (Fadec). As entradas de ar dos motores são fixas.

O Rafale se caracteriza por suas asas baixas de enflechamento composto e os canards totalmente móveis montados logo atrás do cockpit. As asas têm elevons em toda a envergadura e slats nos bordos de ataque. Há também um freio aerodinâmico em cada lado da fuselagem, antes da cauda. É aerodinamicamente instável e está equipado com comandos fly-by-wire (comandos elétricos) para poder manter um vôo estável. Tem um ótimo desempenho em pistas curtas, porém, um pára-quedas de frenagem está alojado abaixo da deriva.

O avião possui trem de pouso triciclo. A perna dianteira tem duas rodas e se recolhe para atrás, enquanto as pernas principais estão equipadas com uma roda cada fechando sob as asas. O Rafale foi projetado para ser confiável e de fácil manutenção sob as austeras condições do campo. Está equipado com um canhão de 30 mm GIAT 791B, montado no duto do motor direito. Com uma cadência de disparo de 2 500 tiros por minuto, pode transportar 125 projéteis.

Os mísseis
Para o armamento externo, o Rafale possui 14 pontos duros, incluindo os dois trilhos de ponta de asa para os mísseis ar-ar (AAM) destinados ao combate aéreo a curta distância ou para os geradores de fumaça usados nos shows aéreos; três suportes sob cada asa; pontos dianteiros e traseiros para AAM em cada lado da fuselagem e suportes dianteiro e traseiro sob a linha central. A capacidade de carga externa total é de 9 500 kg.

Dentre os AAM que o Rafale pode transportar, destacam-se o míssil buscador de calor Matra/BAE Dynamics Magic e o Matra/BAE Dynamics Missile d’Interception, de Combat d’Autodefense (MICA/míssil para a interceptação, combate e autodefesa). É um míssil extremamente ágil, de relativamente longo alcance, e vem em duas versões, incluindo o MICA IR, um buscador de calor e o MICA EM (Eletromagnética), que tem um buscador ativo de radar.

O MICA IR tem capacidade “launch before lock”, ou seja, que pode ser lançado antes de “travar” no alvo, permitindo seguir alvos distantes sem dar aviso de sua aproximação por meio de um sinal de radar. O MICA EM tem capacidade “disparar e esquecer”. Em missões de defesa aérea, o avião pode carregar até 10 MICA.

O Rafale também poderá transportar o míssil de longo alcance Meteor BVRAAM (míssil ar-ar além do alcance visual) da Matra/BAE Dynamics. Enquanto outros aviões podem carregar bombas e pods de foguetes não guiados, a tendência atual é pela munição inteligente.

A aeronave tem capacidade para transportar bombas guiadas por laser Paveway, de fabricação norte-americana, utilizando o pod de localização de alvos Thales Damocles pode ser equipada com os mísseis de cruzeiro Matra/BAE Dynamics Apache e Scalp. Ambos os mísseis são parecidos externamente, porém, o Apache transporta uma carga de submunição, enquanto o Scalp carrega uma única ogiva de penetração.

Os Rafale franceses poderão levar, também, o pod de reconhecimento digital Reco NG (Reconnaisance Nouvelle Generation ou reconhecimento de nova geração), o qual pode conter sensores eletroópticos para dia ou noite. O ponto duro traseiro central do Rafale e os dois internos de cada asa são “molhados”, ou seja, podem ser utilizados para transportar tanques de combustível. Cada um dos cinco pontos pode carregar tanques de 1 150 litros.

Os pilotos do Rafale utilizam assentos ejetáveis Martin-Baker Mk 16F do tipo “zero-zero” (zero altitude e zero velocidade), inclinados a 29º a fim de aumentar a tolerância do piloto às forças G, sob um canopy que abre para a direita. Um sistema Obogs (geração de oxigênio a bordo) está instalado para eliminar a necessidade de transportar tanques de oxigênio. O piloto controla a aeronave com um pequeno manche lateral instalado no lado direito e uma manete no lado esquerdo, estando ambos equipados com controles do tipo HOTAS (mãos na manete e no manche).

O avião tem um “glass cockpit” e uma completa suíte de aviônica de combate. O “glass cockpit” é surpreendentemente austero e, provavelmente, representaria um choque para um piloto dos dias dos relógios e indicadores analógicos. Inclui um HUD (hud-up display ou visor frontal) holográfico e grande angular, para mostrar a maioria das informações importantes, utilizando uma sofisticada simbologia, além de duas grandes MFD (telas planas multifuncionais) com os comandos nas telas.

O Rafale B é muito parecido ao Rafale C, exceto, evidentemente, pelos dois assentos em tandem. O cockpit é coberto por um canopy inteiriço que abre para a direita. Ele tem um peso vazio de aproximadamente 350 kg mais que o Rafale C e menos capacidade interna de combustível.

Matéria de Tiago Dupim - Santiago Oliver

sexta-feira, 20 de março de 2009

Japão ainda quer comprar F-22 raptor



Ministério da defesa do Japão diz que ainda tem esperanças em obter informações sobre o caça americano

O Ministério da Defesa Japonês desmentiu notícias da imprensa daquele país dizendo que o governo planejaria não avaliar mais o caça de superioridade de quinta geração F-22 Raptor como parte do seu programa FX para adquirir um novo vetor para a sua Japan Air Self-Defense Force (JASDF).
A mídia japonesa divulgou que fontes do governo de Tóquio revelaram que o país iria abandonar os planos de avaliação da aeronave por não ter acesso a tecnologias empregadas e dados de performance além de pressões internas dos americanos para não autorizar a exportação.

Um porta-voz do MoD japonês disse que em 6 de janeiro entretanto que “a situação não mudou e que ainda há uma chance para a política”.
O Japão em inúmeras ocasiões de 2008 diz ter procurado ter acesso a informações sobre o F-22 como processo de compra do caça como dados de performance antes de selecioná-lo como candidato ao seu projeto FX para substituir seus 80 caças Mitsubishi/McDonnell Douglas F-4EJ.

Além do F-22, o MoD japonês incluiu em sua lista de candidatos o Dassault Rafale, o Eurofighter Typhoon, o Boeing F/A-18E/F e o F-15FX além do Lockheed Martin F-35 Joint Strike Fighter.


Índia planeja aeronave de combate de fabricação própria


Projeto de caça multifunção deve ser aprovado pelo governo e contará com experiência adquirida no projeto do Teja

A Agência de Desenvolvimento Aeronáutico da Índia (ADA) iniciou conversações com a força aérea para iniciar estudos de proposta de uma aeronave de combate de porte médio (MCA), e espera começar os trabalhos de planejamento em alguns anos e assegurar fundos governamentais para a empreitada.

“Em nosso país temos uma equipe de projeto que compreende oficiais de vários departamentos. Essa equipe foi formada para trabalhar na aeronave leve de combate, e isso assegura que eles desenvolverão o novo caça por completo”, disse P. S. Subramanyam, diretor do programa da aeronave de combate ADA, que também gerenciou o projeto e desenvolvimento do Teja. “Estamos engajados com a força aérea no MCA e vamos seguir todos os requerimentos da nossa arma”.

A agência local, que publicou a foto de um modelo de túnel de vento na Aero Índia 2009, acredita que deve levar 10 anos no desenvolvimento da aeronave. Ela também divulgou mais detalhes da aeronave biturbina que irá incorporar características stealth.

De início, o MCA terá capacidade de ataque ar-solo e ar-ar e também poderá realizar missões de supressão a defesas inimigas, ataque de precisão e missão de combate aproximado, disse a ADA.


Sukhoi confirma entregar Su-35BM para Rússia em 2011




Força Aérea Russa irá operar o mais avançado modelo da nova geração do caça.

A Sukhoi confirmou no mês de fevereiro que o seu mais novo caça avançado multimissão Su-35BM entrará em serviço na Força Aérea Russa em 2011.“O atual progresso no programa de testes iniciais anunciaram o adiantado do cronograma para entregas da aeronave para a Rússia e clientes externos em 2011”, disse um porta-voz da empresa.
O primeiro dos dois protótipos do Su-35 já realizou com sucesso 87 sortidas de voo desde julho de 2008, demonstrando suas características avançadas no projeto para combate.

A Sukhoi planeja entregar um exemplar da nova aeronave para oficiais da Força Aérea Russa para testes ainda em 2009 e completar um total de 150 a 160 voos de ensaios.
O Su-35BM é impulsionado por dois motores turbojatos 117S com direcionamento de jato vetorado, combinado com alta manobrabilidade da célula e capacidade efetiva de engajar vários alvos aéreos simultaneamente usando para atacar mísseis guiados.

A nova aeronave russa dispõe também de um novo radar AESA Irbis-E que permite ao piloto detectar e rastrear até 30 alvos enquanto engaja simultaneamente oito alvos prioritários.
A empresa russa espera exportar ao menos 160 unidades do caça no futuro para um número de países incluindo Índia, Malásia e Nigéria.


O Nosso objetivo é agregar notícias sobre aviação militar

Temos a satisfação de apresentar o melhor conteúdo de informações sobre Aviação Militar, aqui procuramos agregar estas informações de diversos sites e blogs em conjunto expecífico.

Franceses treinam na Bélgica para exercícios internacionais


Objetivo do treinamento é aumentar eficácia em operações da OTAN e preparar as tripulações para exercícios internacionais, como a Cruzex

A Força Aérea Francesa (Armée de l´air) noticiou que entre 9 de março e 3 de abril, duas aeronaves Mirage F1 CR da base de Reims, acompanhadas de dois Mirage 2000 RDI do esquadrão de caça 1/12 de Cambrai e de uma aeronave de transporte C160 do esquadrão 2/64 de Évreux, participarão do estágio TLP (Tactical Leadership Program) em Florennes, na Bélgica.
Trata-se de um treinamento tático anual composto de seis sessões de quatro semanas, em que pilotos já qualificados como “chefes de patrulha” tornam-se “chefes de missão” (Mission Commander). O fato de ser realizado em outro país deve-se ao objetivo de aprimorar o entrosamento das equipes em um contexto multicultural. A certificação como chefe de missão é indispensável para liderar missões em exercícios da envergadura de uma Red Flag (Estados Unidos), Maple Flag (Canadá) e Cruzex (Brasil).
Fonte e foto (SIRPA Air): Armée de l´air

Novas peças turcas para o F-35


A Northrop Grumman, empresa que participa do programa do F-35, liderado pela Lockheed Martin, noticiou no último dia 18 o recebimento das primeiras partes estruturais da seção central da fuselagem da aeronave, produzidas pela empresa TAI - Turkish Aerospace Industries, Inc.
Conforme matéria anterior do Blog do Poder Aéreo (clique aqui para acessar e conferir mais detalhes sobre assunto), a TAI recentemente forneceu os primeiros painéis de material composto para a cobertura externa da mesma seção, e a expectativa é chegar, gradualmente, à produção de 400 seções centrais de fuselagem pela empresa turca, de modo a se consolidar como o segundo fornecedor mundial do item dentro do programa F-35, na versão de decolagem e pouso convencionais.
As estruturas metálicas, que contém mais de 100 partes cada, são inspecionadas por um funcionário da Northrop Grumman na foto acima.
Fonte e foto: Northrop Grumman

Piloto dos Fuzileiros Navais dos EUA voa pela primeira vez no F-35



O piloto de combate maj. Joseph T. Bachmann, tornou-se o primeiro tripulante da US Marine Corps (USMC, Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA) a voar um Lockheed F-35 Lightning II, no dia 19 de março último, a partir da Base Aérea de Fort Worth, no Texas.
Completando uma missão que durou 01h15 (a 90ª do programa de testes do F-35), Bachmann voou a uma altitude de 4.500m onde pode checar as qualidades e características da turbina Pratt & Whitney F135.
“O avião respondeu perfeitamente” disse Bachmann, piloto de testes da USMC que voará o F-35B na Base Aeronaval de Patuxent River, à partir de maio deste ano. Os F-35 vão substituir os AV-8 Harrier e proporcionará à USMC unir, numa só aeronave, capacidades de interceptação e ataque num jato supersônico com tecnologia stealth e capaz de fazer pousos e decolagens verticais.Fonte:Asas


quinta-feira, 19 de março de 2009

Qual é o melhor? F-22 Raptor ou F-35

F 35 é uma opção mais barata que o F 22 Raptor



Com os problemas estruturais que foram identificados nos caças F-15 da Força Aérea dos Estados Unidos, e com a necessidade de substituir essas aeronaves antes do tempo previsto, a discussão sobre que tipo de aeronave escolher encontra-se aberta entre os políticos do país.

Quando nos anos 80 os projectistas norte-americanos começaram a desenvolver a geração seguinte de aeronaves de combate – e isto é feito com décadas de antecedência – a doutrina normalmente em vigor, apontava para necessidade da existência de duas aeronaves de combate.
Como o F-15 era a mais antiga das duas aeronaves de combate principais, o futuro avião Stealth dos Estados Unidos, destinado a substituir o F-15 passou a ser conhecido como F-22.
O F-22 é uma aeronave revolucionária, mesmo considerando apenas os dados conhecidos, uma vez que muita informação sobre a aeronave continua a ser secreta.
A sua principal característica é a possibilidade de quase desaparecer dos radares de defesa aérea dos potenciais inimigos.
No entanto, embora ultra sofisticado, o F-22 também é ultra-caro, pois até 2007 o custo estimado para cada uma das aeronaves construídas está entre os 300 e os 350 milhões de dólares americanos.

O desenvolvimento de aeronaves para a força aérea dos Estados Unidos prosseguiu, de seguida com a concepção de uma aeronave mais pequena e menos poderosa que o F-22, mas que também incorporasse muitas das tecnologias «Stealth» que foram desenvolvidas para o F-22 e também para aeronaves como o F-117 e o bombardeiro B-2.

Surge assim o F-35. Um avião que sendo bastante mais barato que o F-22, tem características que continuam também a ser secretas, o que levou a que a futura exportação destas aeronaves tenha sido condicionada, mesmo para países que são tradicionais aliados dos Estados Unidos.

Acidentes e renovação da frota

Com parte da frota de F-15 parada por problemas que ainda não estão completamente apurados, a substituição destes aviões está agora em cima da mesa e os políticos norte-americanos são chamados a decidir onde devem gastar o dinheiro dos contribuintes.

Para a força aérea norte-americana, a opção preferível para substituir o F-15 seria naturalmente o F-22. Ele é mais poderoso mas também muito mais caro, e o encerramento da sua linha de produção já está em análise no Pentagono, estando uma decisão pendente do ok do próximo presidente americano, que deverá ser eleito em Novembro de 2008.

F-35: Opção mais barata

Assim, tem vindo a ser levantada a possibilidade de manter a linha de montagem aberta, de forma a substituir as aeronaves que apresentaram problemas por caças F-22, o que faria o numero total de F-22 s construídos subir de 183 para 381.
Do lado do congresso e senado norte-americanos a ideia não parece ser muito bem vista por muitos senadores e representantes, que acham que a força aérea só deverá receber esses aviões se conseguir demonstrar de fora eficaz, que inimigos é que prevê enfrentar no futuro que tornem necessária a utilização daquele que é o mais sofisticado caça do mundo.

Antecedentes
Desde os anos 70 que na Força Aérea dos Estados Unidos adoptou o principio da utilização de duas aeronaves de combate. 

Numa gama mais alta, a força aérea norte-americana optou por adquirir uma aeronave grande, potente e com grande autonomia, o F-15. Ele tinha dois motores e estava preparado para utilizar mísseis de curto alcance e especialmente mísseis de médio alcance, que eram maiores e mais pesados. O F-15 também podia subir mais alto e a velocidades maiores que outras aeronaves.
O alto custo do F-15, levou ao desenvolvimento do F-16, que partiu exactamente de um exercício de tecnologia para verificar se seria possível construir uma aeronave mais pequena e mais barata, mantendo no entanto uma elevada capacidade militar.

O F-16 «Fighting Falcon» foi inicialmente pensado para combate a curta distância, pelo que as suas características aerodinâmicas e a sua habilidade para o «dogfight» (combate aéreo entre duas aeronaves a curta distância) era uma das suas características. O F-16 foi inicialmente pensado para utilizar o seu canhão de alta velocidade e mísseis do tipo Sidewinder de curto alcance e para utilizar dentro do alcance visual. A sua autonomia[1] também era menor.

Com o evoluir da técnica, ao longo dos anos 80 e 90 as modernizações do F-16 levaram a que a aeronave fosse sendo muito aperfeiçoada, tornando-se numa aeronave que em muitos casos pode desempenhar o mesmo tipo de missão do F-15 que é bastante maior.

Neste caso, uma mesma aeronave, desde que reconfigurada, poderá ser utilizada numa miríade de missões e a necessidade de um super-caça em grandes quantidades parece ser menor que no passado.

[1] Mesmo no quesito «autonomia» o fabricante tem efectuado modificações no F-16 com a inclusão de tanques conformais nas laterais do avião, que embora alterem o aspecto da aeronave, não têm implicações no seu comportamento como avião de combate.

Continua a Dúvida sobre o preço do F 35


Quando na passada semana foi divulgado um relatório do GAO, uma autoridade fiscalizadora, do governo dos Estados Unidos (próximo ao Tribunal de Contas) sobre o programa JSF - nome do programa que resultou no caça F-35 - muitos militares e políticos na capital norte-americana sentiram calafrios.

Segundo a análise do «Government Accountability Office», o programa F-35 derrapou completamente, sendo inevitável que atinja valores superiores aos previamente estimados. Segundo a mesma entidade, as derrapagem poderia atingir 38.000 milhões de dólares (EUR 24.000 milhões / R$64 bilhões) e o valor final do projecto poderia atingir quase um milhão de milhões (um trilhão) ou cerca de 640.000 milhões de Euros.

O valor global agora estabelecido para o programa, quando dividido pelo total de aparelhos que se espera sejam construídos, implica um preço de 122 milhões de dólares para cada aparelho, a que se soma um total de 264 milhões de dólares por unidade, para cobrir os custo de operação e manutenção durante o período de vida útil de cada um dos aparelhos a comprar.

Para piorar as coisas, segundo o mesmo relatório, além de muito mais caro o programa F-35 está atrasado em pelo menos dois anos, o que levará a que a marinha dos Estados Unidos e os fuzileiros navais tenham que aguardar mais tempo para substituir respectivamente os F/A-18 «Hornet» e os caças A/V-8 «Harrier» de descolagem vertical. 

Contas mal feitas

Em resposta às alegações do organismo do governo dos Estados Unidos, o fabricante do aparelho veio deitar água na fervura, explicando que o G.A.O. fez uma análise apressada, retirando uma «foto» da situação neste momento, sem efectuar uma análise mais detalhada da situação.

A Lockeed Martin e o director do programa F-35 da marinha dos Estados Unidos afirmaram entretanto que não está previsto qualquer atraso nas entregas previstas de 680 aeronaves do tipo F-35, que serão distribuídas entre marinha e fuzileiros.

Culpa do Euro alto

Entre as razões apontadas para justificar o grande aumento no preço da aeronave, aparece um factor que em principio poderia parecer estranho: a alta do Euro.

A explicação para a influência do valor da moeda europeia no preço da aeronave norte-americana, está no facto de os preços de muitos dos componentes do F-35 serem fabricados na Europa e terem os seus preços estabelecidos em Euros. Além dos componentes, grande parte dos estudos de engenharia e de projecto, são igualmente feitos na Europa, o que também contribui para aumentar o peso da moeda europeia, no custo final e portanto contribuir para elevar o preço final do F-35.

Mas os efeitos de um Euro sobrevalorizado, não podem ser extrapolados para todo o período de vida útil do F-35 e por isso neste momento a análise feita mostra um aumento muito considerável nos preços previstos.

Preço mantém-se 

Segundo o departamento de defesa dos Estados Unidos, as projecções de preço para o F-35 continuam basicamente idênticas e nem a marinha nem os fuzileiros esperam pagar mais que os 60 milhões de dólares (a preços de 2002) que foram inicialmente previstos para cada um dos 680 F-35 previstos para a força.

F-15 Silent Eagle tenta substituir o F-22


O F 15 Stealth visa o mercado Asiático

A Boeing acaba de anunciar uma nova versão do seu caça supersónico F-15 «Eagle», com modificações substanciais relativamente ao modelo anterior, especialmente no que diz respeito às capacidades «Stealth» ou seja, à capacidade de iludir radares adversários.

O avião, que foi baptizado «Silent Eagle» ou «Águia silenciosa», baseia-se no anterior modelo F-15E «Strike Eagle» e conta com contentores de armamentos que se adaptam à superestrutura da aeronave, utilizando uma prática que já tinha sido utilizada com as versões mais modernas do caça F-16, que também contam com capacidade adicional de transporte, quer de sistemas electrónicos quer de combustível em tanques que são acoplados às laterais da aeronave integrando-se perfeitamente e reduzindo o coeficiente de arrasto.

As modificações mais visíveis incluem contentores que podem transportar até dois mísseis ar-ar cada um, reduzindo a assinatura perante radares inimigos e reduzindo o coeficiente de arrasto (que torna o avião mais lento). Os lemes traseiros também apresentam um ângulo diferente.
Além dessas modificações o avião também inclui nova electrónica e o mais recente radar AN/APG-63.

Embora o F-15 «Silent Eagle» tenha sido apresentado como uma nova aeronave, existe a possibilidade de modelos mais antigos receberem um kit que os coloca ao nível dos equipamentos novos.

Os Estados Unidos têm sido criticados por vários países por recusarem vender o super sofisticado e secreto caça F-22 «Raptor» a países normalmente considerados aliados, como é o caso da Austrália e do Japão.

Estes países, bem assim como a Coreia do Sul, estarão entre os principais alvos da Boeing na promoção do avião, mas a Arábia Saudita e Israel também se apresentam como mercados potenciais para uma aeronave que não será tão restringida em termos de exportações quanto o F-22 «Raptor».
Não se espera que a aeronave seja oferecida para fornecimento à Força Aérea dos Estados Unidos, porque ele acabaria competindo com o próprio F-22 e com o mais pequeno F-35.

O preço estimado para o F-15 «Silent Eagle» é de 100 milhões de dólares, embora a questão dos preços seja muito controversa, pois dependem sempre da negociação entre o fabricante e o país comprador e de todas as contrapartidas e opções. 
No entanto, o importante é que o novo F-15 se pode apresentar-se como opção mesmo para as versões mais recentes do F-16, juntando à capacidade Stealth e aos sofisticados sistemas electrónicos, a velocidade e a autonomia.


quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Eurofighter é sério candidato a concorrência F-X do Japão


Caça do consórcio europeu é o mais forte candidato a vencer concorrência do país oriental.
O caça Eurofighter Typhoon é um sério candidato a vencer a concorrência F-X japonesa para fornecimento de caças de combate, disseram fontes da indústria argumentando que Tókio está em conversas sérias com o consórcio europeu antecipando a disputa. “Se você me perguntasse há um ano atrás, eu diria que o Typhoon não tem chance contra o competidor americano. Hoje eu não certeza disso”, disse uma fonte da indústria próxima ao ministério da defesa japonês.

“Washington continua a não fornecer informações sobre o Lockheed Martin F-22 mas estreitou laços de defesa, e políticos japoneses e burocratas estão olhando o Typhoon como uma alternativa viável para outros caças americanos oferecidos”. Na concorrência F-X o Japão pretende adquirir 50 aparelhos para substituir seus McDonnell Douglas F-4.Fonte: Airway

Governo americano deve vender F-35 para Israel


A venda compreenderia inicialmente 25 unidades do JSF convencional CTOL e mais 50 na versão VSTOL

O governo americano notificou o congresso sobre a possibilidade de um acordo de venda para Israel de um lote de Lockheed Martin F-35 Joint Strike Fighter depois que o fabricante passa da marca de 50 vôos com o primeiro protótipo da aeronave.

A notificação do congresso confirma que Israel tem interesse na compra de 75 F-35 no próximo ano. “Israel é o primeiro comprador em potencial do F-35, isso seria um importante passo para expansão dos interesses do JSF além dos EUA além dos oito parceiros internacionais do projeto F-35”, disse a Lockheed Martin. A notificação exclarece que Israel pode comprar um lote inicial de 25 unidades do caça F-35A de pouso e decolagem convencional. Uma opção para mais 50 F-35A ou F-35B de pouso e decolagem vertical também podem ser incluídos.

Se Israel exercer todas suas opções de compra da nova aeronave o acordo pode chegar a 15.2 bilhões de dólares, incluindo suporte logístico além de sensores especiais e equipamento para o F-35. A venda pode envolver também os motores Pratt & Whitney F135 ou General Electric/Rolls-Royce F136.

EADS anuncia novo atraso para primeiro vôo do A400M


Os seqüentes atrasos no cronograma de testes do maior motor turbohélice do ocidente o TP400-D6 provocaram problemas.
A EADS acaba de confirmar que o primeiro vôo de sua aeronave de transporte militar A400M, teve a sua data para além do final deste ano, e a data para a primeira entrega continua indeterminada. O motivo do atraso é o maior turbohélice fabricado no ocidente, o Europrop TP400-D6 de 10.000shp que passa por adiamentos no programa de ensaios.

O programa ainda está aguardando pelo vôo da plataforma de testes C-130 modificado pela Marshall Airspace com um TP400-D6 sob a asa. Os ensaios em vôo com a bancada de testes modificada “devem iniciar na próxima semana”, disse a EADS. O primeiro vôo do A400M também depende agora da disponibilidade do sistema de propulsão, acrescentou a empresa européia.

“Somente depois disso e maiores reuniões com os clientes, os investidores além de implicações técnicas e de cronograma pode acontecer este primeiro vôo”, disse a EADS. O projeto A400M foi lançado em maio de 2003 e possui até agora 192 encomendas da Bélgica, França, Alemanha, Luxemburgo, Malásia, Coréia do Sul, Espanha, Turquia e Reino Unido.

FAB reduz lista de candidatos do Projeto F-X2


Comissão gerencial da concorrência para novo caça do Brasil reduz para três tipos de aeronaves
O Comando da Aeronáutica informa que, em obediência ao cronograma de renovação da frota das aeronaves de combate da Força Aérea Brasileira – FAB, completou mais uma etapa do processo de seleção dos novos caças multi-emprego a ser incorporados ao seu acervo.

A Comissão Gerencial do Projeto F-X2 (CGPF-X2), instituída em 15 de maio de 2008, conduziu os estudos de avaliação das aeronaves pré-selecionadas (Boeing F-18E/F Super Hornet, Dassault Rafale, Eurofighter Typhoon, Lockheed Martin F-16 Adv, Saab Gripen NG e Sukhoi SU-35), de forma a elaborar uma lista reduzida (short list) nesta etapa do processo. A concretização desta short list visou a garantir o atendimento aos requisitos operacionais para aeronave de caça multi-emprego estabelecidos pelo Estado-Maior da Aeronáutica e permitir o aprofundamento das avaliações dos sistemas de armas candidatos que foram selecionados nesta fase.

Os estudos tiveram por base as informações fornecidas pelas empresas em resposta aos pedidos de informações (do inglês Request For Information - RFI), emitidos em Junho de 2008. Os dados provenientes das empresas participantes foram avaliados de forma sistêmica, considerando aspectos referentes às áreas operacional, logística, técnica, Compensação Comercial (offset) e transferência de tecnologia para a Indústria Nacional de Defesa. A partir de agora, na nova etapa do processo de seleção, as avaliações irão concentrar-se nas seguintes aeronaves componentes da short list (listadas aqui em ordem alfabética dos respectivos fabricantes):

1 - BOEING (F-18 E/F SUPER HORNET), 2 - DASSAULT (RAFALE) e 3 - SAAB (GRIPEN NG).

As 36 aeronaves, que integrarão o 1º lote, deverão ser entregues a partir de 2014, com expectativa de vida útil de, no mínimo, 30 anos. Assim, ao longo dos próximos anos, haverá a substituição, gradativamente, dos atuais caças Mirage 2000, F-5M e A-1M. O conjunto de conhecimentos e capacitação tecnológica adquiridos nesta aquisição irá contribuir para que o Brasil tenha condições de produzir ou participar da produção de caças de 5ª geração em um futuro de médio e longo prazo.

Por fim, o Comando da Aeronáutica ressalta que este processo representa um importante avanço para sua Indústria de Defesa com reflexos duradouros, possibilitando parcerias estratégicas de longa duração. No correr do próximo ano, deverá ser conhecido o vetor selecionado, tão logo as fases subseqüentes sejam concluídas.

CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA AERONÁUTICA Fonte: CECOMSAER

Força Aérea Italiana desembarca C-27J no Afeganistão


As novas aeronaves de transporte fabricadas na Itália irão substituir os C-130J da Lockheed em operações na OTAN
Duas aeronaves de transporte tático Alenia Aeronautica C-27J Spartan da 46ª Brigada de transporte Aéreo da Base Aérea de Pisa da Força Aérea Italiana pousaram em 12 de setembro no sudoeste do Afeganistão, onde a contribuição da Itália se juntará a Força de Assistência de Segurança da OTAN na região. Uma aeronave será empregada para provir assistência logística, substituindo os Lockheed Martin C-130J, enquanto o outro estará disponível como reserva.

Os Spartan estão equipados com sistema de auto-proteção antimíssil além de sistema alerta de radar, dispensador chaff e flare e proteção de blindagem no cockpit. Oito aeronaves C-27J já acumularam mais de 3.200 horas de vôo desde que entraram em serviço na Força Aérea Italiana sendo empregados no 98º Esquadrão de Transporte em janeiro de 2007 com o treinamento de 10 tripulações para o tipo. O restante da frota de Spartan será entregue até o início de 2009.

Israel quer equipamentos vitais a seu F-35


O governo pretende instalar equipamentos de fabricação local aos seus JSF mas não explica publicamente o que são.
O ministro da defesa de Israel está tentando convencer a administração dos Estados Unidos a liberar a instalação de mais sistemas israelenses instalados no pedido do Lockheed Martin F-35 Joint Strike Fighter que planeja receber em 2014. O resultado das discussões será em função do número de aeronaves adquiridas.

O ministro da defesa israelense confirma que a tecnologia a ser implementada na futura aeronave de caça foi discutida no início de setembro durante visita a Washington pelo seu diretor geral Pinhas Buchris, mas nega dar detalhes sobre as conversas com os americanos. Entretanto, uma fonte da defesa de Israel disse: “Nós deixamos claro que nossos F-35 serão diferentes e mais capazes para os nossos futuros cenários de combate”.

Israel concentra foco na munição transportada internamente no F-35 e suas interfaces com a aeronave, e um sistema eletrônico descrito como “habilitadores de penetração”. Durante o mês de maio, Israel redigiu uma carta formal de pedido do JSF, pedindo 25 unidades básicas de pouso e decolagem convencional do F-35, além de uma opção para mais 50. Fontes da Lockheed disseram que posteriormente um número de modelos B de pouso e decolagem vertical do caça poderiam ser adicionados ao pedido.

Israel não é parceiro no programa de desenvolvimento do JSF, mas a indústria de defesa doméstica daquele país está pronta para trabalhar em muitos sistemas da nova aeronave, incluindo a Israel Military Industries que está trabalhando nos dispositivos de transporte de bombas de impacto transportadas internamente.

A Cyclone Aviation está projetando tanques subalares para incrementar o raio de combate do caça, enquanto a Israel Aerospace Industries está oferecendo uma solução de tanque conformal para o F-35.

Venezuela fechou acordo de compra de treinadores K-8 da China


Os jatos são produzidos em cooperação com o Paquistão e foram projetados nos anos 1990
A Venezuela espera confirmar um acordo de compra de 24 jatos treinadores Hongdu K-8 da China durante visita oficial do Presidente Hugo Chaves a Pequim esta semana. “Nós estamos comprando aeronaves chinesas K-8”, revelou Chaves durante entrevista a uma emissora de televisão venezuelana. As entregas começarão em 2009, disse o presidente, acrescentando que serão “excelentes aeronaves para nossos rapazes”.

O jato treinador básico foi desenvolvido em conjunto com o Paquistão e iniciou atividades em ambas forças aéreas no início dos anos 1990. A aeronave também pode ser empregada como jato de ataque leve, e foi exportado para o Egito, Myanmar, Sudão e Zimbábue. Na estação de TV venezuelana Chaves reiterou que o seu país irá continuar a adquirir equipamento militar apesar das críticas dos Estados Unidos.

“Continuamos trabalhando na questão do equipamento militar, embora eles me acusem de lançar uma corrida armamentista”, disse ele. “Eu não estou iniciando uma corrida armamentista. Gastos militares são necessários para a defesa de um país”.

domingo, 21 de setembro de 2008

Lockheed desmente derrotas do F-35 para o Sukhoi


Análises da Força Aérea dos EUA mostram que o Lockheed Martin F-35 Lightning II é pelo menos 400% mais eficaz na capacidade ar-ar que os melhores caças atualmente disponíveis no mercado internacional.
O modelo de análises da USAF para engajamentos ar-ar, também usado por forças aéreas aliadas, a fim de avaliar o desempenho de combate aéreo, colocou o caça de 5 ª geração F-35 contra todos os caças avançados de 4ª geração, numa variedade de cenários simulados. Os resultados foram claros: o F-35 superou os caças no combate aéreo por margens significativas.
“As recentes notícias de que caças russos teriam derrotado o F-35 em exercícios simulados no Havaí são falsas”, afirmou o Maj. Gen. Charles R. Davis, diretor do Programa F-35.
“Os relatórios são completamente falsos e enganosos, e não têm qualquer fundamento na realidade”, disse Davis. “Os exercícios simulados Pacific Vision Wargame 2008, que foram referenciados recentemente nos meios de comunicação, nem sequer serviram para medir a eficácia ar-ar. O F-35 foi projetado para ser capaz de derrotar efetivamente as ameaças ar-ar atuais e futuras. Todas as informações disponíveis, de classificação mais elevada, indicam que o F-35 efectivamente cumpriu esses agressivos desafios operacionais”, afirmou.
Os fatos apresentados pela Lockheed são de que o F-35 é um “cavalo de corrida” e não um “cão de briga”. Sua aerodinâmica stealth lhe dá capacidade de “ver e atirar primeiro”, e de escapar com segurança.
A grande razão peso/potência lhe permite manobrar a 9 G, igualando as taxas de curva do F-16 e F/A-18.
O F-35 tem o motor mais potente já instalado num caça, com empuxo equivalente aos dois motores do Eurofighter ou do F/A-18, dando-lhe excepcional capacidade de aceleração e manobrabilidade.
Segundo a Lockheed, está provado que nenhuma aeronave pode sobreviver contra caças de 5 ª geração stealth, como o F-22 e F-35, e que é impossível adicionar características stealth similares em caças de quarta geração.
Para completar, a capacidade do F-35 de colher dados, integrá-los e compartilhá-los irá transformar o campo de batalha do futuro, redefinindo as missões de apoio aéreo aproximado. O F-35 foi especialmente concebido para tirar partido das lições aprendidas a partir do F-117.Análises da Força Aérea dos EUA mostram que o Lockheed Martin F-35 Lightning II é pelo menos 400% mais eficaz na capacidade ar-ar que os melhores caças atualmente disponíveis no mercado internacional.O modelo de análises da USAF para engajamentos ar-ar, também usado por forças aéreas aliadas, a fim de avaliar o desempenho de combate aéreo, colocou o caça de 5 ª geração F-35 contra todos os caças avançados de 4ª geração, numa variedade de cenários simulados. Os resultados foram claros: o F-35 superou os caças no combate aéreo por margens significativas.“As recentes notícias de que caças russos teriam derrotado o F-35 em exercícios simulados no Havaí são falsas”, afirmou o Maj. Gen. Charles R. Davis, diretor do Programa F-35.
“Os relatórios são completamente falsos e enganosos, e não têm qualquer fundamento na realidade”, disse Davis. “Os exercícios simulados Pacific Vision Wargame 2008, que foram referenciados recentemente nos meios de comunicação, nem sequer serviram para medir a eficácia ar-ar. O F-35 foi projetado para ser capaz de derrotar efetivamente as ameaças ar-ar atuais e futuras. Todas as informações disponíveis, de classificação mais elevada, indicam que o F-35 efectivamente cumpriu esses agressivos desafios operacionais”, afirmou.
Os fatos apresentados pela Lockheed são de que o F-35 é um “cavalo de corrida” e não um “cão de briga”. Sua aerodinâmica stealth lhe dá capacidade de “ver e atirar primeiro”, e de escapar com segurança.
A grande razão peso/potência lhe permite manobrar a 9 G, igualando as taxas de curva do F-16 e F/A-18.
O F-35 tem o motor mais potente já instalado num caça, com empuxo equivalente aos dois motores do Eurofighter ou do F/A-18, dando-lhe excepcional capacidade de aceleração e manobrabilidade.
Segundo a Lockheed, está provado que nenhuma aeronave pode sobreviver contra caças de 5 ª geração stealth, como o F-22 e F-35, e que é impossível adicionar características stealth similares em caças de quarta geração.
Para completar, a capacidade do F-35 de colher dados, integrá-los e compartilhá-los irá transformar o campo de batalha do futuro, redefinindo as missões de apoio aéreo aproximado. O F-35 foi especialmente concebido para tirar partido das lições aprendidas a partir do F-117. Este artigo foi publicado em 19 setembro, 2008 às 18:59 sob a categoria Noticiário Internacional, Sistemas de Armas.

domingo, 14 de setembro de 2008

Japão não tem fundos para construir seu caça stealth


Protótipo do demonstrador de tecnologia ATD-X teve verbas só até estudos em computador
É improvável que o Japão consiga fundos para construir o seu demonstrador de caça Stealth em 2008. Os investimentos do Ministério das Finanças japonês são suficientes até agora para apenas a fase de estudos de projeto no computador.

O projeto ATD-X tem estado em atividade por muitos anos e o Instituto de Desenvolvimento e Pesquisas Técnicas do Ministério da Defesa japonês recebeu o sinal verde para no último ano para construir e voar um pequeno demonstrador de tecnologia. O projeto tomou a classificação de urgência depois que os Estado Unidos recusou-se a dar qualquer informação sobre o Lockheed Martin F-22 em sua concorrência para o caça F-X.

Os investimentos para a construção do caça não estão nada fáceis e o Ministério da Defesa também está empenhado em acelerar a modernização dos seus caças Mitsubishi Heavy Industries/Boeing F-15 e Tókio procura estes fundos.

O projeto ATD-X recebeu até agora investimentos da ordem de 43 milhões de dólares que o TRDI pediu no último ano o que é insuficiente, e fontes da indústria afirmam que este ano o órgão governamental continuará desapontado. O tamanho do caça ATD-X será similar ao Saab Gripen e será motorizado dois turbojatos com pós-combustão Ishikawajima-Harima Heavy Industries XF5, com vetorização de exaustão derivado do turbofan XF7 que está sendo testado na aeronave de patrulha marítima Kawasaki Heavy Industries XP-1.

USAF vê F-16 como ponte de integração com outros países



Principais alvos para a invasão diplomática são os ex-países agregados da cortina de ferro além de Índia
A Força Aérea Americana está propondo que o Lockheed Martin F-16 seja uma “ponte” para eventuais compras por países satélites soviéticos agora aliados aos Estados Unidos, de acordo com Bruce Lemkin, subsecretário da USAF para relações internacionais.

Lemkin disse que o caça F-16 pode servir de transição da “cultura MiG-21” para o Lockheed Martin F-35 em nações como a Romênia. Bulgária e Polônia já escolheram o F-16 para suas frotas. Os Emirados Árabes Unidos estão em entendimentos para entrega dos mais avançados dos F-16, o bloco 60.

Com uma queda brusca de aquisição, o Pentágono espera que nos próximos anos a USAF volte-se para os seus aliados numa estratégia de promover capacidades, incluindo equipamentos, treinamento e suporte em todo mundo. Caças continuam a ser o ponto chave para alianças internacionais, particularmente o stealth F-35. Com a Ásia, Lemkin disse que o Japão está estudando a compra do F-35. O F-22 raptor é a principal opção de compra pelo Japão, mas leis americanas proibiram sua exportação e parece que não deve haver mudança de planos por parte da Casa Branca em curto prazo.

A USAF está oferecendo o F-16 para a Índia com radar de abertura sintética enquanto que a US Navy recuou com sua proposta para o F/A-18 Super Hornet.Fonte:Airway

Brasil próximo da primeira peneira para concorrentes do F-X2


De seis concorrentes apenas dois ou três devem permanecer na disputa que deve se estender até o próximo ano
A Força Aérea Brasileira está muito próxima de estreitar o campo de nomes para os concorrentes da sua competição para aquisição de um novo caça denominada F-X2 de seis tipos diferentes de aeronaves para três ou dois. A decisão do nome vencedor está prevista para o próximo ano.

Os concorrentes que participam da competição são o Boeing F/A-18E/F Block II Super Hornet, Dassault Rafale, Eurofighter Typhoon, Lockheed Martin F-16BR, Saab Gripen NG e o Sukhoi Su-30. A Lockheed confirma que o F-35 não será oferecido ao Brasil, já que não poderá transferir toda a tecnologia para manutenção da aeronave.

“O F-16BR foi desenvolvido para satisfazer requerimentos originais, quantidade e datas de entrega além do offset (transferência de tecnologia) e cooperação industrial enquanto fornecer a FAB o mais avançado e a capacidade disponível no F-16”, disse a Lockheed. Entretanto a empresa americana não divulgou maiores detalhes sobre sua oferta para o governo americano.

A Boeing planeja oferecer o Super Hornet com o radar de abertura eletrônica ativa Raytheon APG-79 “o coração da suíte de aviônica”, disse Bob Gower vice-presidente da empresa para o programa do F/A-18.

Gower não comentou sobre restrições de tecnologia ao Brasil do governo americano. O requerimento inicial do pedido do Brasil compreende de 32 a 36 caças, entretanto esse total pode ser eventualmente estendido para 120 aeronaves.Airway