A Aeronáutica emitiu, no início deste mês, o “Pedido de Informação” (RFI) para a aquisição de 36 caças, podendo chegar a 120 aviões até 2020. Os aviões substituirão na FAB os já muito antigos F-5 lançados no fim dos anos 60, os AM-X dos anos 80 e os Mirage 2000 também dos anos 80, recentemente comprados de segunda-mão pela FAB.
Cinco fabricantes receberam o pedido: Boeing-EUA (F/A-18E/F Super Hornet), Dassault-França (Rafale), Eurofighter–Inglaterra/Itália/Espanha/Alemanha (Typhoon), Saab-Suécia (Gripen NG-Next Generation) e a Sukhoi-Rússia (Su-35).
O complexo processo de seleção, negociação, decisão, aquisição, implantação ora iniciado, como é normal em todo o mundo, deverá durar muitos anos, muitos governos, até a sua concretização. O início das entregas, segundo o RFI, será em 2014, estendendo-se até após 2020.
Essa notícia saiu esta semana no semanário inglês “Flight International”, em reportagem de Craig Hoyle.
Alguns requisitos estabelecidos pelo Brasil:
--Avião básico já desenvolvido;
--Supersônico;
--Conexão eletrônica (data link);
--Multifunções;
--Mísseis “ar-ar” de curto e longo alcance;
--Licença de fabricação no Brasil da estrutura, dos equipamentos de bordo e dos motores.
--Contrapartida tecnológica/industrial/comercial para o Brasil no valor integral da aquisição (“offset de 100%”);
Transcrevo a notícia da “Flight International”:
“Brazil issues 120-aircraft request to five fighter manufacturers” (By Craig Hoyle)
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