sexta-feira, 20 de março de 2009

Japão ainda quer comprar F-22 raptor



Ministério da defesa do Japão diz que ainda tem esperanças em obter informações sobre o caça americano

O Ministério da Defesa Japonês desmentiu notícias da imprensa daquele país dizendo que o governo planejaria não avaliar mais o caça de superioridade de quinta geração F-22 Raptor como parte do seu programa FX para adquirir um novo vetor para a sua Japan Air Self-Defense Force (JASDF).
A mídia japonesa divulgou que fontes do governo de Tóquio revelaram que o país iria abandonar os planos de avaliação da aeronave por não ter acesso a tecnologias empregadas e dados de performance além de pressões internas dos americanos para não autorizar a exportação.

Um porta-voz do MoD japonês disse que em 6 de janeiro entretanto que “a situação não mudou e que ainda há uma chance para a política”.
O Japão em inúmeras ocasiões de 2008 diz ter procurado ter acesso a informações sobre o F-22 como processo de compra do caça como dados de performance antes de selecioná-lo como candidato ao seu projeto FX para substituir seus 80 caças Mitsubishi/McDonnell Douglas F-4EJ.

Além do F-22, o MoD japonês incluiu em sua lista de candidatos o Dassault Rafale, o Eurofighter Typhoon, o Boeing F/A-18E/F e o F-15FX além do Lockheed Martin F-35 Joint Strike Fighter.


Índia planeja aeronave de combate de fabricação própria


Projeto de caça multifunção deve ser aprovado pelo governo e contará com experiência adquirida no projeto do Teja

A Agência de Desenvolvimento Aeronáutico da Índia (ADA) iniciou conversações com a força aérea para iniciar estudos de proposta de uma aeronave de combate de porte médio (MCA), e espera começar os trabalhos de planejamento em alguns anos e assegurar fundos governamentais para a empreitada.

“Em nosso país temos uma equipe de projeto que compreende oficiais de vários departamentos. Essa equipe foi formada para trabalhar na aeronave leve de combate, e isso assegura que eles desenvolverão o novo caça por completo”, disse P. S. Subramanyam, diretor do programa da aeronave de combate ADA, que também gerenciou o projeto e desenvolvimento do Teja. “Estamos engajados com a força aérea no MCA e vamos seguir todos os requerimentos da nossa arma”.

A agência local, que publicou a foto de um modelo de túnel de vento na Aero Índia 2009, acredita que deve levar 10 anos no desenvolvimento da aeronave. Ela também divulgou mais detalhes da aeronave biturbina que irá incorporar características stealth.

De início, o MCA terá capacidade de ataque ar-solo e ar-ar e também poderá realizar missões de supressão a defesas inimigas, ataque de precisão e missão de combate aproximado, disse a ADA.


Sukhoi confirma entregar Su-35BM para Rússia em 2011




Força Aérea Russa irá operar o mais avançado modelo da nova geração do caça.

A Sukhoi confirmou no mês de fevereiro que o seu mais novo caça avançado multimissão Su-35BM entrará em serviço na Força Aérea Russa em 2011.“O atual progresso no programa de testes iniciais anunciaram o adiantado do cronograma para entregas da aeronave para a Rússia e clientes externos em 2011”, disse um porta-voz da empresa.
O primeiro dos dois protótipos do Su-35 já realizou com sucesso 87 sortidas de voo desde julho de 2008, demonstrando suas características avançadas no projeto para combate.

A Sukhoi planeja entregar um exemplar da nova aeronave para oficiais da Força Aérea Russa para testes ainda em 2009 e completar um total de 150 a 160 voos de ensaios.
O Su-35BM é impulsionado por dois motores turbojatos 117S com direcionamento de jato vetorado, combinado com alta manobrabilidade da célula e capacidade efetiva de engajar vários alvos aéreos simultaneamente usando para atacar mísseis guiados.

A nova aeronave russa dispõe também de um novo radar AESA Irbis-E que permite ao piloto detectar e rastrear até 30 alvos enquanto engaja simultaneamente oito alvos prioritários.
A empresa russa espera exportar ao menos 160 unidades do caça no futuro para um número de países incluindo Índia, Malásia e Nigéria.


O Nosso objetivo é agregar notícias sobre aviação militar

Temos a satisfação de apresentar o melhor conteúdo de informações sobre Aviação Militar, aqui procuramos agregar estas informações de diversos sites e blogs em conjunto expecífico.

Franceses treinam na Bélgica para exercícios internacionais


Objetivo do treinamento é aumentar eficácia em operações da OTAN e preparar as tripulações para exercícios internacionais, como a Cruzex

A Força Aérea Francesa (Armée de l´air) noticiou que entre 9 de março e 3 de abril, duas aeronaves Mirage F1 CR da base de Reims, acompanhadas de dois Mirage 2000 RDI do esquadrão de caça 1/12 de Cambrai e de uma aeronave de transporte C160 do esquadrão 2/64 de Évreux, participarão do estágio TLP (Tactical Leadership Program) em Florennes, na Bélgica.
Trata-se de um treinamento tático anual composto de seis sessões de quatro semanas, em que pilotos já qualificados como “chefes de patrulha” tornam-se “chefes de missão” (Mission Commander). O fato de ser realizado em outro país deve-se ao objetivo de aprimorar o entrosamento das equipes em um contexto multicultural. A certificação como chefe de missão é indispensável para liderar missões em exercícios da envergadura de uma Red Flag (Estados Unidos), Maple Flag (Canadá) e Cruzex (Brasil).
Fonte e foto (SIRPA Air): Armée de l´air

Novas peças turcas para o F-35


A Northrop Grumman, empresa que participa do programa do F-35, liderado pela Lockheed Martin, noticiou no último dia 18 o recebimento das primeiras partes estruturais da seção central da fuselagem da aeronave, produzidas pela empresa TAI - Turkish Aerospace Industries, Inc.
Conforme matéria anterior do Blog do Poder Aéreo (clique aqui para acessar e conferir mais detalhes sobre assunto), a TAI recentemente forneceu os primeiros painéis de material composto para a cobertura externa da mesma seção, e a expectativa é chegar, gradualmente, à produção de 400 seções centrais de fuselagem pela empresa turca, de modo a se consolidar como o segundo fornecedor mundial do item dentro do programa F-35, na versão de decolagem e pouso convencionais.
As estruturas metálicas, que contém mais de 100 partes cada, são inspecionadas por um funcionário da Northrop Grumman na foto acima.
Fonte e foto: Northrop Grumman

Piloto dos Fuzileiros Navais dos EUA voa pela primeira vez no F-35



O piloto de combate maj. Joseph T. Bachmann, tornou-se o primeiro tripulante da US Marine Corps (USMC, Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA) a voar um Lockheed F-35 Lightning II, no dia 19 de março último, a partir da Base Aérea de Fort Worth, no Texas.
Completando uma missão que durou 01h15 (a 90ª do programa de testes do F-35), Bachmann voou a uma altitude de 4.500m onde pode checar as qualidades e características da turbina Pratt & Whitney F135.
“O avião respondeu perfeitamente” disse Bachmann, piloto de testes da USMC que voará o F-35B na Base Aeronaval de Patuxent River, à partir de maio deste ano. Os F-35 vão substituir os AV-8 Harrier e proporcionará à USMC unir, numa só aeronave, capacidades de interceptação e ataque num jato supersônico com tecnologia stealth e capaz de fazer pousos e decolagens verticais.Fonte:Asas


quinta-feira, 19 de março de 2009

Qual é o melhor? F-22 Raptor ou F-35

F 35 é uma opção mais barata que o F 22 Raptor



Com os problemas estruturais que foram identificados nos caças F-15 da Força Aérea dos Estados Unidos, e com a necessidade de substituir essas aeronaves antes do tempo previsto, a discussão sobre que tipo de aeronave escolher encontra-se aberta entre os políticos do país.

Quando nos anos 80 os projectistas norte-americanos começaram a desenvolver a geração seguinte de aeronaves de combate – e isto é feito com décadas de antecedência – a doutrina normalmente em vigor, apontava para necessidade da existência de duas aeronaves de combate.
Como o F-15 era a mais antiga das duas aeronaves de combate principais, o futuro avião Stealth dos Estados Unidos, destinado a substituir o F-15 passou a ser conhecido como F-22.
O F-22 é uma aeronave revolucionária, mesmo considerando apenas os dados conhecidos, uma vez que muita informação sobre a aeronave continua a ser secreta.
A sua principal característica é a possibilidade de quase desaparecer dos radares de defesa aérea dos potenciais inimigos.
No entanto, embora ultra sofisticado, o F-22 também é ultra-caro, pois até 2007 o custo estimado para cada uma das aeronaves construídas está entre os 300 e os 350 milhões de dólares americanos.

O desenvolvimento de aeronaves para a força aérea dos Estados Unidos prosseguiu, de seguida com a concepção de uma aeronave mais pequena e menos poderosa que o F-22, mas que também incorporasse muitas das tecnologias «Stealth» que foram desenvolvidas para o F-22 e também para aeronaves como o F-117 e o bombardeiro B-2.

Surge assim o F-35. Um avião que sendo bastante mais barato que o F-22, tem características que continuam também a ser secretas, o que levou a que a futura exportação destas aeronaves tenha sido condicionada, mesmo para países que são tradicionais aliados dos Estados Unidos.

Acidentes e renovação da frota

Com parte da frota de F-15 parada por problemas que ainda não estão completamente apurados, a substituição destes aviões está agora em cima da mesa e os políticos norte-americanos são chamados a decidir onde devem gastar o dinheiro dos contribuintes.

Para a força aérea norte-americana, a opção preferível para substituir o F-15 seria naturalmente o F-22. Ele é mais poderoso mas também muito mais caro, e o encerramento da sua linha de produção já está em análise no Pentagono, estando uma decisão pendente do ok do próximo presidente americano, que deverá ser eleito em Novembro de 2008.

F-35: Opção mais barata

Assim, tem vindo a ser levantada a possibilidade de manter a linha de montagem aberta, de forma a substituir as aeronaves que apresentaram problemas por caças F-22, o que faria o numero total de F-22 s construídos subir de 183 para 381.
Do lado do congresso e senado norte-americanos a ideia não parece ser muito bem vista por muitos senadores e representantes, que acham que a força aérea só deverá receber esses aviões se conseguir demonstrar de fora eficaz, que inimigos é que prevê enfrentar no futuro que tornem necessária a utilização daquele que é o mais sofisticado caça do mundo.

Antecedentes
Desde os anos 70 que na Força Aérea dos Estados Unidos adoptou o principio da utilização de duas aeronaves de combate. 

Numa gama mais alta, a força aérea norte-americana optou por adquirir uma aeronave grande, potente e com grande autonomia, o F-15. Ele tinha dois motores e estava preparado para utilizar mísseis de curto alcance e especialmente mísseis de médio alcance, que eram maiores e mais pesados. O F-15 também podia subir mais alto e a velocidades maiores que outras aeronaves.
O alto custo do F-15, levou ao desenvolvimento do F-16, que partiu exactamente de um exercício de tecnologia para verificar se seria possível construir uma aeronave mais pequena e mais barata, mantendo no entanto uma elevada capacidade militar.

O F-16 «Fighting Falcon» foi inicialmente pensado para combate a curta distância, pelo que as suas características aerodinâmicas e a sua habilidade para o «dogfight» (combate aéreo entre duas aeronaves a curta distância) era uma das suas características. O F-16 foi inicialmente pensado para utilizar o seu canhão de alta velocidade e mísseis do tipo Sidewinder de curto alcance e para utilizar dentro do alcance visual. A sua autonomia[1] também era menor.

Com o evoluir da técnica, ao longo dos anos 80 e 90 as modernizações do F-16 levaram a que a aeronave fosse sendo muito aperfeiçoada, tornando-se numa aeronave que em muitos casos pode desempenhar o mesmo tipo de missão do F-15 que é bastante maior.

Neste caso, uma mesma aeronave, desde que reconfigurada, poderá ser utilizada numa miríade de missões e a necessidade de um super-caça em grandes quantidades parece ser menor que no passado.

[1] Mesmo no quesito «autonomia» o fabricante tem efectuado modificações no F-16 com a inclusão de tanques conformais nas laterais do avião, que embora alterem o aspecto da aeronave, não têm implicações no seu comportamento como avião de combate.

Continua a Dúvida sobre o preço do F 35


Quando na passada semana foi divulgado um relatório do GAO, uma autoridade fiscalizadora, do governo dos Estados Unidos (próximo ao Tribunal de Contas) sobre o programa JSF - nome do programa que resultou no caça F-35 - muitos militares e políticos na capital norte-americana sentiram calafrios.

Segundo a análise do «Government Accountability Office», o programa F-35 derrapou completamente, sendo inevitável que atinja valores superiores aos previamente estimados. Segundo a mesma entidade, as derrapagem poderia atingir 38.000 milhões de dólares (EUR 24.000 milhões / R$64 bilhões) e o valor final do projecto poderia atingir quase um milhão de milhões (um trilhão) ou cerca de 640.000 milhões de Euros.

O valor global agora estabelecido para o programa, quando dividido pelo total de aparelhos que se espera sejam construídos, implica um preço de 122 milhões de dólares para cada aparelho, a que se soma um total de 264 milhões de dólares por unidade, para cobrir os custo de operação e manutenção durante o período de vida útil de cada um dos aparelhos a comprar.

Para piorar as coisas, segundo o mesmo relatório, além de muito mais caro o programa F-35 está atrasado em pelo menos dois anos, o que levará a que a marinha dos Estados Unidos e os fuzileiros navais tenham que aguardar mais tempo para substituir respectivamente os F/A-18 «Hornet» e os caças A/V-8 «Harrier» de descolagem vertical. 

Contas mal feitas

Em resposta às alegações do organismo do governo dos Estados Unidos, o fabricante do aparelho veio deitar água na fervura, explicando que o G.A.O. fez uma análise apressada, retirando uma «foto» da situação neste momento, sem efectuar uma análise mais detalhada da situação.

A Lockeed Martin e o director do programa F-35 da marinha dos Estados Unidos afirmaram entretanto que não está previsto qualquer atraso nas entregas previstas de 680 aeronaves do tipo F-35, que serão distribuídas entre marinha e fuzileiros.

Culpa do Euro alto

Entre as razões apontadas para justificar o grande aumento no preço da aeronave, aparece um factor que em principio poderia parecer estranho: a alta do Euro.

A explicação para a influência do valor da moeda europeia no preço da aeronave norte-americana, está no facto de os preços de muitos dos componentes do F-35 serem fabricados na Europa e terem os seus preços estabelecidos em Euros. Além dos componentes, grande parte dos estudos de engenharia e de projecto, são igualmente feitos na Europa, o que também contribui para aumentar o peso da moeda europeia, no custo final e portanto contribuir para elevar o preço final do F-35.

Mas os efeitos de um Euro sobrevalorizado, não podem ser extrapolados para todo o período de vida útil do F-35 e por isso neste momento a análise feita mostra um aumento muito considerável nos preços previstos.

Preço mantém-se 

Segundo o departamento de defesa dos Estados Unidos, as projecções de preço para o F-35 continuam basicamente idênticas e nem a marinha nem os fuzileiros esperam pagar mais que os 60 milhões de dólares (a preços de 2002) que foram inicialmente previstos para cada um dos 680 F-35 previstos para a força.

F-15 Silent Eagle tenta substituir o F-22


O F 15 Stealth visa o mercado Asiático

A Boeing acaba de anunciar uma nova versão do seu caça supersónico F-15 «Eagle», com modificações substanciais relativamente ao modelo anterior, especialmente no que diz respeito às capacidades «Stealth» ou seja, à capacidade de iludir radares adversários.

O avião, que foi baptizado «Silent Eagle» ou «Águia silenciosa», baseia-se no anterior modelo F-15E «Strike Eagle» e conta com contentores de armamentos que se adaptam à superestrutura da aeronave, utilizando uma prática que já tinha sido utilizada com as versões mais modernas do caça F-16, que também contam com capacidade adicional de transporte, quer de sistemas electrónicos quer de combustível em tanques que são acoplados às laterais da aeronave integrando-se perfeitamente e reduzindo o coeficiente de arrasto.

As modificações mais visíveis incluem contentores que podem transportar até dois mísseis ar-ar cada um, reduzindo a assinatura perante radares inimigos e reduzindo o coeficiente de arrasto (que torna o avião mais lento). Os lemes traseiros também apresentam um ângulo diferente.
Além dessas modificações o avião também inclui nova electrónica e o mais recente radar AN/APG-63.

Embora o F-15 «Silent Eagle» tenha sido apresentado como uma nova aeronave, existe a possibilidade de modelos mais antigos receberem um kit que os coloca ao nível dos equipamentos novos.

Os Estados Unidos têm sido criticados por vários países por recusarem vender o super sofisticado e secreto caça F-22 «Raptor» a países normalmente considerados aliados, como é o caso da Austrália e do Japão.

Estes países, bem assim como a Coreia do Sul, estarão entre os principais alvos da Boeing na promoção do avião, mas a Arábia Saudita e Israel também se apresentam como mercados potenciais para uma aeronave que não será tão restringida em termos de exportações quanto o F-22 «Raptor».
Não se espera que a aeronave seja oferecida para fornecimento à Força Aérea dos Estados Unidos, porque ele acabaria competindo com o próprio F-22 e com o mais pequeno F-35.

O preço estimado para o F-15 «Silent Eagle» é de 100 milhões de dólares, embora a questão dos preços seja muito controversa, pois dependem sempre da negociação entre o fabricante e o país comprador e de todas as contrapartidas e opções. 
No entanto, o importante é que o novo F-15 se pode apresentar-se como opção mesmo para as versões mais recentes do F-16, juntando à capacidade Stealth e aos sofisticados sistemas electrónicos, a velocidade e a autonomia.